29.7.15

Aumente a performance do seu Notebook e Desktop instalando um SSD

Benchmark HD 160gb Samsung, vs SSD 850 Evo 120gb Samsung
Notebook Samsung NP300E4A-BD2BR.









27.6.15

Como melhorar velocidade do Cable Modem Arris Tg862 da NET Virtua

Como melhorar a Velocidade do wifi do modem ARRIS  TG862



Vamos entrar na tela de login, para acessar o roteador

  • Digite 192.168.0.1


Tela 1 , A senha é:  password

  • Nesta tela, clique em wireless setup

Tela 2, wireless setup


Tela 3, faça conforme figura


  • Wireless Network Name: Escolha nome para sua rede
  • Potencia do WiFi: High
  • Channel: utilize o canal 6, é o que tem melhor velocidade no download.
  • Security mode: utilize WPA2 PSK, essa é a melhor criptografia e a que tem melhor velocidade.
  • Encryption Algorithm: Escolha AES



  • Beacon Interval: 101, recomendo esse valor, por ser um número primo, e para não ter conflito com outros roteadores, já que os padrões utilizam o valor de 100.

Dtim Interval: Eu utilizo o valor de 8, para economizar a bateria do meus portateis e ele vai fazer uma transmissão a cada 8 beacons, ou seja a cada 800ms,ele verifica se tem algo para enviar ou receber.


Abaixo o teste de velocidade no speedtest, Samsung Galaxy S5, em 2.4GHz



Banda larga via cable modem, como funciona

Banda larga via cable modem da NET Virtua


Como funciona?


A banda larga "via cable" tem se popularizado no Brasil nos últimos anos. Já em 2009, a NET ultrapassou a Vivo em número de assinantes, conforme vários sites de notícias informaram na época. Essa popularização ocorreu principalmente por causa da oferta de serviços triple play– TV por assinatura, Internet e telefonia – por parte da NET, em 2006. A partir da oferta de “combos”, a NET conseguiu aumentar sua base de clientes e consequentemente aumentar sua participação no mercado de banda larga. Mas apesar desta popularização, existe muita desinformação no que se refere ao funcionamento da banda larga via cabo, provocado principalmente por estratégias de marketing.

O que normalmente chamamos de banda larga "via cable" ou "via cabo", é na verdade via DOCSIS (Data Over Cable Service Interface Specification) sobre uma rede HFC (Hybrid Fiber-Coax). DOCSIS é uma especificação (ou protocolo) para transmissão de dados em redes HFC. Existe ainda a especificaçãoPacketCable,  complementar à DOCSIS, utilizada para transportar dados multimídia sobre a rede HFC, sendo que atualmente é utilizada apenas para transportar voz sobre IP (VoIP). Uma rede HFC é composta por cabos de fibra óptica e cabos coaxiais. Poderíamos afirmar que a parte física da rede é HFC enquanto a parte lógica é DOCSIS. Uma rede DOCSIS/HFC é composta de um determinado número de equipamentos, ativos e passivos, responsáveis pelo seu funcionamento e gerenciamento. A figura 1 mostra uma visão simplificada de uma rede HFC (portanto, da parte física da rede).

Figura 1
  Alguns elementos da rede HFC mais próximos ao cliente são mostrados na figura 2.

Figura 2

Nota: o termo "Centro de Operações" é originalmente chamado de headend em inglês; porém, como não existe equivalente direto em português para esta palavra, preferi utilizar o termo "Centro de Operações", por ser similar ao termo Central Office amplamente utilizado em diagramas de outras tecnologias, como xDSL, FTTH, etc. Da mesma forma, utilizo aqui o termo "Nó óptico" em referência ao termo original em inglês optical node (ou também fiber node).

Iniciando pelos elementos de rede externos mais próximos ao cliente, podemos descrever e analisar os seguintes:

Feeder: é o cabo coaxial, pertencente ao segmento secundário de uma rede HFC, que inicia no nó óptico e estende-se por toda uma determinada área (um ou mais bairros, por exemplo). O comprimento do feeder depende da arquitetura da rede (extensão da fibra óptica, capilaridade desejada, etc), podendo alcançar até 3 Km. Nas redes aéreas, os feeders são suspensos e presos aos postes por cabos de aço (como os cabos de telefonia). Como o cabo coaxial sofre mais retração ou expansão térmica do que o cabo de aço, é necessário criar "pontos de expansão" ou "barrigas" nos feeders, junto a cada poste. Estes pontos de expansão também são utilizados para a instalação de novos equipamentos, se (ou quando) for necessário.

Figura 3 - feeder com pontos de expansão (setas vermelhas)


Tap: é utilizado para distribuir ou combinar os sinais de RF (Radio Frequency). Possui uma entrada, algumas saídas secundárias (geralmente duas, quatro ou oito) e uma saída principal. Sendo assimétrico, o tap distribui uma porção do sinal de entrada entre as saídas secundárias, direcionando a maior parte do sinal para a saída principal. O sinal de upstream originado no cliente é multiplexado (ou combinado) aos outros sinais de RF passando pelo tap. Os taps são instalados ao longo do feeder, em locais onde existam residências ou empresas, para possibilitar a conexão dos drops que atenderão aos clientes. A figura 4 mostra um tap com quatro saídas secundárias.

Figura 4

Drop: é o cabo coaxial, ligado ao tap, que leva o sinal até o cliente. Tipicamente, seu comprimento é menor que 200 metros.

Amplificador: devido às altas frequências utilizadas na rede HFC (mais detalhes na segunda parte deste artigo), o sinal sofre atenuação - isto é, diminuição de intensidade ao propagar-se pelo cabo coaxial. Por este motivo é necessária a utilização de amplificadores nos feeders em intervalos regulares. 

Figura 5 – amplificador (seta vermelha)
                                 

A amplificação é bidirecional, atuando tanto no sinal de downstream quanto no de upstream. Entretanto, cada amplificador instalado introduz distorções no sinal (devido às suas características eletrônicas), limitando a quantidade destes equipamentos por feeder. Normalmente são instalados três ou quatro amplificadores por feeder, embora existam referências de até seis. Os fatores que definem o número de amplificadores e a distância entre eles são os seguintes:
  • Frequência máxima do sistema, em Mhz ou Ghz;
  • Tipo de cabo coaxial sendo utilizado e seu tamanho;
  • Atenuação (em dB) por metro de cabo, operando na frequência máxima;
  • Ganho operacional do amplificador (também em dB), operando na frequência máxima.

Fonte de alimentação: equipamento que converte a voltagem da rede comercial para uma voltagem menor – tipicamente 60 ou 90 V, sendo esta última predominante – multiplexando-a com os sinais de RF e injetando o sinal resultante em um cabo coaxial que alimentará os elementos ativos da rede (nós ópticos e amplificadores). A corrente pode situar-se entre 10 e 15 A ou mesmo 40 A, dependendo da quantidade de elementos sendo alimentados. Cada fonte pode alimentar um grupo de dez a vinte elementos, e conta com baterias recarregáveis para alimentá-los em caso de falta de energia elétrica, por um período de 2 a 8 horas (dependendo da quantidade de baterias instaladas). Na figura 6 é mostrada uma fonte de alimentação da NET, onde pode ser visto o armário metálico que armazena os circuitos lógicos e as baterias.
Figura 6
 Abaixo do armário, pode ser visto o medidor de consumo de energia elétrica (para aferição da companhia de energia elétrica), e acima do medidor (atrás do armário) está o protetor contra descargas na rede. O protetor é necessário devido aos vários fatores que podem provocar alteração na voltagem fornecida à fonte, como raios, problemas ou manutenções na rede elétrica, queda de árvores nos cabos da rede HFC, etc.

A fonte possui duas luzes (LEDs) indicativas de status: a verde é chamada de ACI (AC Indicator) e indica que a voltagem de saída (90 V) está estabilizada; a vermelha é chamada de LRI (Local Remote Indicator) e indica operação através das baterias. A luz vermelha pode ainda ser piscante, indicando um problema no circuito que necessita de manutenção. As luzes de status são indicadas pela seta vermelha na figura 7 (luz verde à esquerda e vermelha à direita). Estas informações foram extraídas do manual do fabricante das fontes de alimentação utilizadas pela NET - a Alpha. Entretanto, todas as fontes da NET observadas em Porto Alegre encontram-se com as duas luzes sempre desligadas. Algumas vezes, é possível encontrar fontes apenas com a luz vermelha permanentemente acessa.

Figura 7


A energia elétrica fornecida pela fonte de alimentação é inserida no feeder através de um "injetor de força", como o mostrado na figura 8. O cabo coaxial energizado proveniente da fonte de alimentação é acoplado ao injetor, juntamente com um dos segmentos do feeder. O injetor localiza-se quase sempre em um raio de cerca de 1 metro a partir da fonte de alimentação.
Figura 8

Trunk: em uma rede HFC, a parte principal do segmento de distribuição é composta por cabos de fibra óptica monomodo (isto é, apenas um feixe de luz transita pela fibra óptica), que transportam o sinal originado no centro de operações até os nós ópticos, que por sua vez distribuem o sinal através dosfeeders. Estes cabos de fibra óptica são denominados trunks, e interligam os CMTSs (descritos posteriormente) aos vários nós ópticos distribuídos por uma determinada região através de uma topologia em anel. Existem referências que afirmam ser em estrela a topologia deste segmento óptico da rede HFC, o que também é possível.

Conforme será analisado posteriormente, cada nó óptico atende um determinado número de clientes, e este número vem sendo reduzido nos últimos anos, visando aumentar a largura de banda disponível para cada cliente. Em redes mais antigas, o número de nós ópticos era menor, pois cada um deles atendia um número maior de clientes. Dessa forma, a rede HFC de uma área (uma ou mais cidades, por exemplo) possuía poucos nós ópticos, sendo economicamente viável interligar cada um deles ao centro de operações por um par de fibras ópticas dedicadas.


Entretanto, a partir do momento em que cada nó óptico começa a atender menos clientes, é necessário aumentar o número destes equipamentos na rede HFC desta área, podendo chegar às centenas de unidades. Ora, interligar centenas de nós ópticos ao centro de operações por fibras ópticas dedicadas torna-se extremamente caro, tanto pelo custo do material em si quanto pelo custo da mão-de-obra necessária para instalar a fibra óptica (que sabidamente representa a maior parte do custo de uma rede metropolitana). Somando-se à isto o fato de que cada trunk contém no mínimo duas fibras ópticas (quatro, para oferecer redundância e até oito dependendo dos planos futuros da operadora) – uma paradownstream e outra para upstream – o custo torna-se maior ainda. Neste caso, utilizar a topologia em anel faz mais sentido e proporciona um gasto menor para a proprietária da rede. A figura 9 ilustra as diferenças entre as topologias em questão, de forma que seja possível ter uma pequena noção dos recursos exigidos por cada uma.

Figura 9


O comprimento dos trunks depende de vários fatores, como frequência da rede (750/860 Mhz ou 1 Ghz), comprimento de onda da luz emitida pelo laser do nó óptico e quantidade de canais transmitidos, mas na topologia em estrelatipicamente chega a até 25 Km. O comprimento máximo de um trunk operando com laser à 1310 nm situa-se entre 35 e 40 Km. Já se o laser operar à 1550 nm e se for utilizado um amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier) tanto no centro de operações quanto no nó óptico, o comprimento máximo pode chegar à 100 Km. Multiplicando o número de nós ópticos da figura por setenta ou oitenta (dependendo do número de clientes atendidos por nó óptico), podemos facilmente perceber que o custo desta topologia seria excessivamente alto.

Já na topologia em anel, as distâncias entre nós ópticos são menores – variáveis, mas menores – implicando uma quantidade menor de cabos a ser utilizada. É importante ressaltar que a proprietária da rede HFC provavelmente utiliza vários anéis para cobrir uma determinada área, ao invés de um único grande anel. Esta configuração proporciona o isolamento de problemas na rede, limitando-os à uma área geográfica menor. Podemos inferir isto baseado em incidentes acontecidos na rede da NET em Porto Alegre, onde vários bairros ficaram sem sinal devido à problemas nos cabos de fibra óptica (referências aqui e aqui).

Nó óptico: é o equipamento responsável pela distribuição do sinal recebido do CMTS através dos trunks. São posicionados próximos às áreas que devem atender, de onde se propagam os feeders que efetivamente cobrirão a área designada. A figura 10 ilustra o processo de distribuição do sinal.

Figura 10

Conforme explicado anteriormente, uma rede HFC é composta por um híbrido de cabos de fibra óptica e coaxiais. Os cabos de fibra óptica ou trunks se estendem do centro de operações até os nós ópticos, de onde saem os cabos coaxiais oufeeders. Ao chegar no nó óptico, o sinal de downstream é convertido de óptico para elétrico e inserido nos feeders, da mesma forma que o sinal de upstreamoriginado nos clientes e transmitido através dos feeders é convertido de elétrico para óptico e inserido na fibra óptica dedicada ao fluxo de upstream. Existem modelos de nós ópticos que utilizam WDM (Wavelength Division Multiplexing) para transmitir tanto o sinal de downstream quanto o de upstream na mesma fibra óptica utilizando comprimentos de onda diferentes. Ao pesquisar sobre a utilização de nós ópticos com WDM em redes HFC no Brasil, não encontrei nenhuma informação; entretanto, para a utilização de topologia em anel, é altamente provável que as operadoras utilizem CWDM (Coarse WDM), pelo seguinte motivo: a não utilização de WDM implica a utilização de um cabo de fibra óptica exclusivo para upstream em cada nó óptico, praticamente eliminando as vantagens oferecidas pela topologia em anel (citadas no item "Trunk").

Figura 11, Nó óptico da Net


Um nó óptico pode possuir (e normalmente possui) até quatro saídas coaxiais, que podem ser amplificadas separadamente (dependendo do modelo e do fabricante). Cada saída coaxial, ou saída de RF, pode atender uma área específica. Por exemplo: inicialmente pode ser utilizada apenas uma saída de RF para atender um grupo de 1000 clientes. Então, conforme surgir necessidade de mais largura de banda, podem ser utilizadas as outras três saídas de RF para dividir o grupo de clientes por quatro, obtendo assim quatro áreas atendendo 250 clientes. Esta divisão seria o equivalente à utilização de quatro nós ópticos que possuíssem apenas uma saída de RF. Poderíamos dizer que cada saída de RF constitui um "nó óptico virtual", capaz de segmentar a parte coaxial da rede e proporcionar mais largura de banda por cliente.

Estes equipamentos podem operar com LEDs ou lasers de estado sólido, sendo o último predominante devido à potência necessária para a transmissão do sinal óptico à grandes distâncias. O laser pode emitir luz com um comprimento de onda de 1310 ou 1550 nm, ou mesmo os dois caso seja utilizado WDM. Estes comprimentos de onda específicos são utilizados em transmissões via fibra óptica porque proporcionam o menor nível de atenuação dentre todos os comprimentos de onda utilizados. Isto acontece porque na fibra óptica a atenuação varia de acordo com o comprimento de onda da luz utilizada.

Um fato interessante a respeito do nó óptico, é que o sinal transmitido através dele não é digital, mas analógico – os dados enviados pelo CMTS através da fibra óptica não são compostos por 0's e 1's, mas por um intervalo de valores representado pela intensidade da luz emitida pelo laser (este assunto será tratado com mais detalhes na segunda parte deste artigo). Este tipo de transmissor – seja óptico ou elétrico – é denominado "transmissor linear", e o receptor é denominado "receptor linear". Sendo assim, o nó óptico não necessita realizar nenhum tipo de processamento do sinal que converte, podendo ser categorizado como um "mero" conversor de mídia (ou conversor de meio físico), já que apenas converte o sinal do meio óptico para elétrico e vice-versa. Aqui é importante ressaltar: "converter" o sinal não significa "processar" o sinal – são ações distintas. Para o sinal ser processado, os dados que ele transmite teriam que ser analisados e/ou modificados, o que não ocorre. Na conversão, o sinal é apenas transferido de um meio físico para outro, sem sofrer alteração em seu conteúdo. A amplificação do sinal elétrico (isto é, depois da conversão opto-elétrica) também não altera seu conteúdo.

Mas porque os dados que trafegam pela fibra óptica não são digitais? Porque antes do advento da tecnologia HFC, os trunks eram cabos coaxiais mais grossos, capazes de transmitir o sinal até as ramificações próximas às áreas de distribuição. Sendo assim, o sinal de RF era transmitido de uma ponta à outra de forma modulada (inerentemente analógica). Ao substituir uma parte dos cabos coaxiais por fibra óptica, era necessário manter a natureza do sinal ou então equipar os nós ópticos com equipamentos complexos chamados moduladores QAM (Quadrature Amplitude Modulation), que são integrados ao CMTS (embora exista a arquitetura modular, onde o modulador QAM é um dispositivo separado, ainda assim deve ser interligado diretamente ao CMTS). Então, para evitar mudanças complexas na rede – que tornariam o custo proibitivo – o tipo de sinal transmitido pela fibra óptica foi mantido o mesmo dos cabos coaxiais. Assim, a troca de cabos coaxiais pela fibra óptica tornou-se imperceptível aos demais elementos da rede HFC.

Um nó óptico costuma atender um grande número de clientes, que pode variar de acordo com o país, a arquitetura da rede e a "profundidade" (ou penetração) da fibra óptica. Segundo algumas referências, o número típico de clientes por nó óptico ao redor do mundo costumava estar entre 500 e 2000. Porém, a necessidade de mais largura de banda – seja pelos serviços oferecidos ou pela concorrência com o xDSL – obrigou as operadoras de TV à cabo a diminuirem o número de clientes por nó óptico. Atualmente, fora do Brasil, o número de clientes por nó óptico pode chegar a 25. No Brasil, o número de usuários por nó óptico vem sendo reduzido de 2000 para cerca de 500, sendo que o próximo passo é reduzir para cerca de 120,  segundo esta reportagem. Quanto mais largura de banda os usuários (ou os serviços sendo oferecidos) exigirem, menos clientes devem compartilhar o mesmo nó óptico.

Fiber dome closure: também conhecido como FOSC (Fiber Optical Splice Closure) ou "bolsa coletora", é um recipiente onde são criadas as emendas (ou "soldas") nos cabos de fibra óptica. Em redes ópticas de telecomunicações, quando a distância entre dois pontos que devem ser ligados por fibra óptica é muito grande para um único cabo, é necessário criar uma emenda. As emendas também podem ser necessárias caso os cabos sejam diferentes - por exemplo, emendar um cabo de 48 fibras à quatro cabos de 12 fibras - ou em caso de ruptura acidental do cabo. Uma vez que um ou mais cabos são emendados, devem ficar protegidos contra intempéries, poeira ou tensão mecânica. Esta é a finalidade do FOSC: proteger as emendas, além de proporcionar um ponto em comum para emendas na rede.

Figura 12  fiber dome closure, "bolsa coletora" ou FOSC


Depois de realizada a emenda, o FOSC é fechado e selado mecanicamente para que não haja entrada de ar, proporcionando um ambiente praticamente livre de impurezas que possam afetar a emenda. O invólucro é geralmente composto de plástico de alta resistência, e as partes metálicas internas de aço inoxidável. O FOSC não pode ser qualificado como um elemento de rede - como todos os outros já citados - mas merece menção por ser comum (e bem visível) em redes ópticas, incluindo redes HFC.

CMTS: localizado no centro de operações, o Cable Modem Termination System é um conjunto de dispositivos com funções específicas que se complementam na tarefa de gerar, processar, transmitir e receber dados e de gerenciar sua transmissão através da rede DOCSIS. Dependendo da arquitetura de CMTS utilizada, estes dispositivos encontram-se integrados em um mesmo chassis (I-CMTS, ou Integrated CMTS) ou como equipamentos separados (M-CMTS, ou Modular CMTS). Neste artigo, o termo CMTS refere-se ao conjunto de dispositivos que controlam a rede DOCSIS, não efetuando distinção em sua arquitetura.

Figura 13 (CMTS)


Uma das funções do CMTS é rotear os pacotes IP do cliente para a Internet (ou para a rede IP da operadora) e vice-versa. Por este motivo possui uma ou mais interfaces ethernet (1Gb ou 10Gb) ligadas à rede IP da operadora, e uma interface RF  ligada à rede HFC. Os conectores RF podem ser vistos na figura 13. Um diagrama simplificado das conexões do CMTS é mostrado na figura 14.
Figura 14

A segunda parte deste artigo tratará do funcionamento de uma rede DOCSIS e detalhará este processo, mas podemos adiantar que os pacotes IP originados no cliente chegam ao CMTS através de frames ethernet encapsulados em framesDOCSIS. O CMTS então extrai os pacotes IP dos frames e efetua o roteamento adequado: se forem dados do usuário (transmitidos pela interface ethernet docable modem), eles são encaminhados até um roteador de borda que atua comogateway para a Internet; se forem de telefonia (via PacketCable), são encaminhados aos equipamentos que controlam a rede PacketCable. Se a ligação telefônica efetuada for para a rede de telefonia convencional (STFC, ou Serviço Telefônico Fixo Comutado), então um dos equipamentos que operam a redePacketCable efetua a devida conversão e roteamento. Deve ser ressaltado que esta é uma simplificação do processo: os CMTSs conectam-se à rede IP da operadora, que possui uma configuração mais complexa do que a demonstrada na figura 14. Já no sentido oposto - da Internet (ou da rede IP da operadora) para o cliente - os pacotes IP são recebidos pelo CMTS e encapsulados em frames MPEG-TS (MPEGTransport Stream) que são transmitidos através da rede HFC como um canal de TV normal.

Outra função concernente ao CMTS é gerenciar a transmissão de dados na rede DOCSIS através do controle dos cable modems ou EMTAs (analisado posteriormente). Aqui é importante notar que o CMTS lida apenas com a transmissão de dados na rede HFC, através da especificação (ou protocolo) DOCSIS. A transmissão de canais de TV (sejam analógicos ou digitais) e VoD (Video on Demand) não são  gerenciados pelo CMTS, que não tem conhecimento da existência destes serviços. Apenas o tráfego de dados de e para a Internet e de telefonia são responsabilidades do CMTS: é ele que define qual cable modem (ou EMTA) poderá transmitir seus dados e por quanto tempo, por exemplo. Estas decisões são baseadas em algoritmos consideravelmente complexos, que analisam várias informações sobre a rede física e lógica.

Um CMTS atende um grande número de clientes, mas este número depende de alguns fatores complexos, como a qualidade da rede HFC, número total de casas passadas, performance dos serviços de rede, número de usuários por portaupstream, etc, conforme descrito neste artigo. Números típicos situam-se entre 4.000 e 150.000 ou mais clientes por CMTS - na verdade, este número é alcançado somente pela utilização de vários módulos CMTS instalados em um ou mais chassis, sendo que o conjunto destes módulos representa um CMTS "global".

Até agora foram descritos os elementos de rede externos de uma rede HFC. Os elementos de rede internos (instalados no cliente) são os seguintes:

Cable modem: é o equipamento responsável por transformar o sinal de RF originado no CMTS em pacotes IP para o cliente e vice-versa. Possui uma interface RF e uma interface ethernet (ou USB, em alguns modelos). No sentido dedownstream, o cable modem demodula os sinais de RF recebidos pela rede HFC e extrai os pacotes IP encapsulados em frames MPEG-TS, enviando-os para a interface ethernet. No sentido de upstream, encapsula os frames ethernet emframes DOCSIS, modulando-os e enviando-os para a interface RF. A figura 15 mostra um diagrama simplificado da arquitetura de um cable modem.

Figura 15

Com o oferecimento de serviços de telefonia sobre a rede DOCSIS, tornou-se incomum disponibilizar cable modems aos clientes, uma vez que não possuem interfaces para aparelhos telefônicos. Sendo assim, apenas  clientes que não contratam serviços de telefonia recebem cable modems em sua instalação. Para aqueles que contratam os serviços de triple play é disponibilizado um EMTA, descrito a seguir.

EMTA: sigla de Embedded Multimedia Terminal Adapter, este equipamento é um cable modem com um adaptador multimídia embutido, que utiliza o protocolo PacketCable para transmitir o sinal de voz sobre a rede HFC. Os EMTAs normalmente possuem 2 interfaces RJ-11 (de telefones comuns), permitindo a configuração de até duas linhas telefônicas por equipamento. A figura 17 mostra um EMTA da THOMSON.

Figura 17

Em alguns mercados, este mesmo modelo é comercializado pela RCA, conforme o detalhe de um EMTA fornecido pela NET, exibido na figura 18.

Figura 18


Tanto o cable modem quanto o EMTA realizam a mesma tarefa - enviar dados do usuário para o centro de operações e vice-versa. A única diferença é que o EMTA também transporta sinais telefônicos. Essa similaridade de funções faz com que os EMTAs sejam comumente chamados de cable modems pelo público em geral. Nas demais partes deste artigo, os termos serão utilizados em seus contextos específicos: cable modem referindo-se à banda larga e EMTA referindo-se à telefonia.

Aqui encerra-se a primeira parte deste artigo, que foi focada nos elementos ativos e passivos de uma rede DOCSIS/HFC. Conforme explicado anteriormente, a segunda parte deste artigo tratará do funcionamento da rede DOCSIS: modulações utilizadas, encapsulamento, alocação dinâmica de largura de banda, controle de transmissão por parte do CMTS, etc.






13.10.06

As Baterias Automotivas serão de 42 Volts


42V - A Revolução na Indústria Automobilística detalha as mudanças técnicas, o resultado dos trabalhos dos fóruns de padronização, os impactos sobre os equipamentos e, principalmente, o impacto da tecnologia 42V sobre os diversos segmentos da indústria automobilística.

Este estudo mostra que a adoção do sistema 42V pela indústria automobilística mundial é fato consumado. Os fornecedores, de autopeças e serviços, são agora peças-chave nesse processo. Participar ou não depende unicamente de conhecimento e decisão.

O conhecimento está à sua disposição: os pesquisadores da Excellentware Brasil sistematizaram o estágio atual da tecnologia 42V nesse estudo inédito. Sua empresa tem à disposição tudo o que é necessário para planejar sua estratégia de inserção, calcular as ameaças e explorar as oportunidades que essa revolução tecnológica oferece.

As oportunidades de negócios são incalculáveis. A adoção da tecnologia 42V pode significar a mudança radical na participação de mercado entre os diversos "players" em cada nicho de mercado da indústria automobilística. Oferecer um novo produto, habilitado para a nova tecnologia, terá para uma empresa o mesmo impacto que ser a primeira no mercado. Todo executivo conhece as vantagens de se ser o primeiro em um mercado. Tornar-se referência nacional, ou mesmo internacional, significa vantagens competitivas praticamente imbatíveis no médio prazo.

42V - A Revolução na Indústria Automobilística discute em profundidade todas as questões envolvendo esta revolução tecnológica:

as especificações técnicas e padrões do sistema 42V.

as tecnologias que serão introduzidas nos novos veículos;

os sistemas e peças que se tornarão obsoletos;

os sistemas e peças que terão que ser fabricados;

o estágio atual de cada montadora.

Mas, tão importante quanto os avanços tecnológicos, o estudo discute o impacto que a criação de novos componentes e peças terá sobre cada um dos participantes da indústria automobilística, desde as montadoras e os fabricantes de autopeças, até os revendedores e redes de assistência técnica.

O que é Sistema Elétrico 42V?

O sistema elétrico utilizado nos veículos atuais atingiu seu limite. O consumo de energia em um carro compacto praticamente dobrou nos últimos dez anos, passando de cerca de 500 W em 1.990, para mais de 1 kW atualmente. Os carros médios já consomem cerca de 1,5 kW, enquanto um modelo de luxo chega aos 2 kW. Nesse ritmo, em 2.005 o consumo deverá ultrapassar os 3,5 kW.

Mas esta tendência deverá se acelerar ainda mais, à medida em que aumentam as demandas por ítens de segurança e conforto, e, principalmente, à medida em que as exigências legais para diminuição da emissão de poluentes tornam-se mais rígidas e com data marcada para entrar em vigor. A diminuição da emissão de poluentes está intimamente ligada à economia de combustível e esta depende da introdução de novas tecnologias, todas dependentes de energia elétrica.

Embora a maioria dos usuários conheça o atual sistema elétrico dos veículos pela tensão de sua bateria, que é de 12 volts, o sistema é, na verdade, de 14 volts. Os problemas surgem quando se observa que o limite prático deste sistema de 14 volts situa-se ao redor de 3 kW. Acima desse valor, esgota-se a capacidade do velho alternador tipo Lundell e os cabos elétricos tornam-se muito grossos, de difícil manuseio e impraticáveis nos reduzidos espaços disponíveis no interior do automóvel.

Este gargalo colocou a indústria automobilística e de autopeças frente a frente a algo mais do que a evolução normal da tecnologia, com a qual o setor já lida normalmente: o setor deparou-se com a necessidade de uma verdadeira revolução tecnológica. O nome dessa revolução:

Sistema Elétrico 42V ou Powernet

42 volts é exatamente o triplo da tensão do sistema atual. Isto significa uma disponibilidade potencial de até 9 kW, suficiente para atender a todas as demandas das tecnologias disponíveis ou em fase de pesquisas. A bateria deverá seguir o mesmo princípio, passando para 36 volts.

A tecnologia 42V permitirá a substituição de sistemas mecânico-hidráulicos, como direção, ar-condicionado e freios, por sistemas elétricos, mais eficientes. O alternador e o motor de partida serão substituídos por um único componente, capaz, além de gerar energia, de prover torque suficiente para mover o veículo. Será a viabilização definitiva dos veículos híbridos. Será possível também a adoção de um sistema de desligamento automático do motor, sempre que o veículo parar, economizando combustível e diminuindo a emissão de poluentes.

A tarefa é grandiosa. Afinal, a tecnologia 42V irá alterar radicalmente a forma como se produzirão automóveis a partir desta primeira década do século XXI. Num intervalo de poucos anos, será necessário adaptar milhões de peças, fabricados em inúmeras plantas espalhadas ao redor do mundo. Componentes totalmente novos estão sendo fabricados e testados. Outros ainda terão que ser criados, a partir de conceitos já definidos, mas cujas técnicas de produção ainda estão na fase de desenvolvimento.

O conhecimento e a tecnologia são as chaves para se participar desse processo, e farão a diferença entre os fornecedores cujos produtos se tornarão obsoletos, e aqueles que se adaptarão às mudanças e ganharão mercado.

É com esse enfoque, de que o conhecimento é a matéria-prima do êxito empresarial, que a Excellentware Brasil preparou um estudo exclusivo, focado no interesse dos diversos participantes da indústria automotiva.

42V - A Revolução na Indústria Automobilística detalha as mudanças técnicas, o resultado dos trabalhos dos fóruns de padronização, os impactos sobre os equipamentos e, principalmente, o impacto da tecnologia 42V sobre os diversos segmentos do setor de autopeças.

Este estudo mostra que a adoção do sistema 42V pela indústria automobilística mundial é fato consumado. Os fornecedores, de autopeças e serviços, são agora peças-chave nesse processo. Participar ou não depende unicamente de conhecimento e decisão.

O conhecimento está à sua disposição: os pesquisadores da Excellentware Brasil sistematizaram o estágio atual da tecnologia 42V nesse estudo inédito. Sua empresa tem à disposição tudo o que é necessário para planejar sua estratégia de inserção, calcular as ameaças e explorar as oportunidades que essa revolução tecnológica oferece.






Um novo "golpe" na praça?(O golpe do RH)

Parece que as "consultorias" de RH inventaram algo novo, para tirar dinheiro de quem procura emprego.

Agora, após prometerem "mundos e fundos" para os candidatos, pedem testes psicológicos que são cobrados. Normalmente os preços que pedem para esses testes estão entre R$ 200,00 e R$ 300,00 e, se aprovado, o candidato também pagaria entre 20% e 30% dos 3 primeiros salários.

Vários são os candidatos que me enviaram mensagens sobre o assunto e querendo saber se devem aceitar.

Fiz as seguintes considerações:

1) Se uma "consultoria" conseguir cobrar, de um candidato por dia útil, o valor de R$ 200,00 a título de testes, terá um faturamento mensal maior que R$ 4.000,00. Se o valor for de R$ 300,00 por teste, o valor seria maior que R$ 6.000,00. Isso considerando apenas 1 pagante por dia! Que bela forma de ganhar dinheiro fácil!

2) Contra poponha que os testes sejam feitos gratuitamente e que você pague 2 salários inteiros, caso seja aprovado. Se a proposta é séria e o candidato tem chances reais de conseguir a vaga, a "consultoria" deveria aceitá-la imediatamente.

Google compra YouTube por US$ 1,65 bilhão em ações










O Google vai comprar o site de armazenagem e partilha de vídeos YouTube por 1650 milhões de dólares (1300 milhões de euros). O negócio, que a confirmar-se será a maior aquisição de sempre da empresa, justifica-se pelo sucesso do YouTube. Lançada em Fevereiro de 2005, é a página mais vista do Mundo, com 72 milhões de visitantes por mês e 100 milhões de vídeos vistos por dia.

Acaba-se, assim, com as especulações da possível compra do YouTube por outros grandes dos media. A Yahoo!, a News Corp., a Viacom e a Time Warner foram sendo dadas pela imprensa económica internacional como interessadas na aquisição do site que, segundo a empresa de estudos Hitwise, concentra cerca de 46% do mercado de descarga de vídeos na rede. São estes números apelativos que sustentam a generosa oferta da Google, dizem os especialistas, que consideram que o YouTube ainda não demonstrou a visibilidade económica do seu modelo de negócios.

No imediato, mais importante do que a viabilidade do modelo de negócio do YouTube são as expectativas geradas quanto ao retorno do investimento em vendas de espaços publicitários na rede. Segundo o Instituto eMarketer, espera-se que as receitas publicitárias das páginas de vídeos sejam, até 2010, seis vezes superiores às de hoje, chegando aos 2,3 mil milhões de dólares (1,82 mil milhões de euros) e a 10% do total de publicidade na Internet.

O Google já opera neste segmento de mercado, com o Google Video, mas ocupa o sétimo lugar entre os mais consultados nos Estados Unidos. Segundo dados do gabinete Hitwise, os vídeos partilhados do Google garantem 11% do mercado norte-americano, uma fatia muito aquém dos 46% assegurados pelo YouTube e dos 21% do MySpace, do grupo New Corp.

Nova era na Internet

O Google já fez saber que a compra será financiada com acções próprias e que o YouTube manterá a estrutura actual, funcionando de forma independente da casa-mãe. Os fundadores do site, Chad Hurley e Steve Chen, bem como os 65 trabalhadores, serão integrados na companhia.

Outra das prioridades passa por contornar os riscos de processos por pirataria que ameaçam o YouTube, já que parte dos vídeos do site são tirados de emissões televisivas e telediscos de cantores sem autorização. Uma deriva que, segundo alguns analistas, pode ditar a morte do YouTube, tal como aconteceu com o site de música Napster.

O Google e o YouTube estão já a trabalhar na prevenção dos riscos. Anteontem, assinaram acordos com quatro das maiores companhias de música e de televisão para a difusão gratuita e legal de conteúdos em troca de uma participação nas receitas publicitárias. O YouTube chegou a entendimento com a Universal Music, a Sony BMG Music e com o grupo de televisão CBS, enquanto que o Google assinou com a Sony e a Warner Music.

O negócio, que deverá garantir 101 milhões de visitas, é já visto como o início de uma nova era na Internet. "É um indicador que confirma o desenvolvimento de uma nova vaga de fusões", disse o analista Phil Leight.



Há quem lhe chame Web 2.0, há quem diga que a "web de amanhã" afinal já existe há muito tempo, apenas está a ser estimulada. A rede ferve e várias ferramentas informáticas, de partilha de diversos conteúdos, nascidas a partir de ideias simples de internautas, atraem os gigantes da indústria que têm comprado as novas loucuras tecnológicas, como foi o caso do YouTube.



www.Blogger.com

Ferramenta baseada na web que permite que os utilizadores criem e publiquem conteúdos. Criado em 1999, permitiu a massificação dos blogs. Em Fevereiro de 2003, foi comprado pelo Google, numa altura em que o número de utilizadores e blogs alojados no seu domínio já ascendia às centenas de milhares.




www.Flickr.com

Um dos sites fulminantes em termos de negóciono ciberespaço. Foi criado em 2004 e comprado pela Yahoo! em Março de 2005. Dedicado à fotografia, neste momento tem mais de 100 milhões de fotos. O Flickr é considerado um dos componentes daquilo que ficou conhecido como Web 2.0, devido à interactividade permitida. Tem cerca de dois milhões de membros e 3,4 milhões de visitantes individuais.



www.MySpace.com

No Verão do ano passado, a News Corporation (proprietária da Fox, do magnata da Comunicação Rupert Murdoch) comprou a empresa dona do MySpace, fundada em 2003. O site, um dos mais visitados do planeta, utiliza uma rede interactiva de fotos, blogs e perfis de utilizador. Inclui um sistema de hospedagem de MP3, que fez com que muitas bandas e músicos utilizassem o My Space para as suas páginas oficiais.

Fonte:www.sapo.pt


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